segunda-feira, 4 de junho de 2007

Quem somos

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João Cruzué

DADOS ATUALIZADOS EM ABR.2013

João Batista Cruzué
E-mail: cruzue@gmail.com (escreva para mim)
Avô, 60 anos.
Casado, há 33
Nascido em: Ponte Nova/MG
Presbítero, Igreja Evevangélica Assembleia de Deus - SP
Contador graduado pela Faculdade de Economia São Luís/SP
Pós-graduado em Auditoria pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)
Servidor concursado de Tribunal em São Paulo.
Blogueiro no Google desde 2005
Testemunho Pessoal: no texto, mais abaixo - não deixe de ler.
Blog Principal: Blog Olhar Cristão - + 55 blogs.
Editor dos tutoriais: Como Blogar e Curso de Blogs
Moderador da UBE no período: novembro.2008 a abril.2010
Diretor da: Academia de Blogueiros Evangelicos
Patrocinador do "Prêmio Blogueiro Cristão"
Criador da Associação de Blogueiros Cristãos

Objetivos na Internet:
1.
Escrever mensagens e textos de conteúdo cristão
2.
 Ativismo: incentivar o máximo de líderes evangélicos a publicarem conteúdo cristão na Internet - o maior meio de comunicação depois da imprensa escrita. Há muita porcaria publicada na WEB, os crentes em Cristo precisam espalhar muito sal e luz neste monumental espaço, onde há muitas almas em grande miséria, mas que podem ter um encontro com Jesus em um texto publicado por você.
3. Evangelismo e Missões.


Testemunho de Vida

"Sei que a humildade nos aproxima de Deus, mas como é difícil
trilhar o caminho inverso e ser humilde, considerando que sou propenso à vaidade..."


Sou um cristão simples, evangélico, com poucas virtudes e muitos defeitos ; natural de Ponte Nova/MG, filho de agricultores, criado em sítio no Vale do Rio Caratinga. Cresci na "roça" e ali vivi até os 18 anos, quando vim morar em São Paulo. Como todo jovem da minha época, eu queria trabalhar e me graduar. Em 1974 passei no vestibular. No mesmo ano aceitei Jesus e tornei-me um crente. Batizei-me em maio de 1975 nas águas da Represa do Guarapiranga, como membro da Igreja Pentecostal Deus é Amor. Jesus me batizou com o Espírito Santo poucos meses depois, em vigília no Bairro do Tucuruvi. Tenho graduação superior em bacharelado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia São Luís. Falo e escrevo em inglês.

O motivo da minha ida à Igreja dos crentes foi resposta a um convite de meu Tio Paulo e pela curiosidade em vê-los falar em outras línguas pelo dom do Espírito Santo. Me batizei a contragosto de meus pais, pois eram muito católicos. Minha mãe quando soube que eu estava frequentando a Igreja dos crentes, em seu zelo católico, veio a São Paulo e ordenou-me que jogasse a Bíblia fora. Era um sábado dia de "Culto da Mocidade". Não possuindo ainda a instrução necessária para tratá-lo com mais carinho, fiz um convite para que ela fosse no culto comigo e caso não quisesse, eu iria do mesmo jeito. Ela voltou para o sítio muito ressentida.

Doze anos depois, foi ela quem deixou a igreja católica para aceitar o Jesus dos protestantes. Dois anos mais se passaram e foi a vez de meu pai. Os dois se tornaram membros da Igreja Presbiteriana. Pai Melo faleceu em 1997 - já com oito anos de fé e uma Bíblia com as páginas amarfanhadas pelo uso. Gostava de se levantar às 05:30 da manhã para assistir as pregações do missionário R.R Soares, da Igreja da Graça. lembro-me que xingava muito mas ao se tornar um crente, nunca mais blasfemou.

Além de ter aceitado Jesus em 1974, também passei no vestibular. Em 1975, cursava o primeiro ano do curso de economia na Faculdade de Economia São Luís, na Rua Hadock Lobo. Deixei o curso no meio do ano devido a um sonho. Naquele sonho, via-me como uma criança que precisava cuidar primeiro de fortalecer a fé. Creio que era a voz de Deus. Na visão, eu estava junto com outros estudantes dentro de um elevador que estava caindo no prédio da faculdade.

Interessante é que o prédio e os elevadores ainda não existiam.

No ano seguinte, teimei e decidi voltar aos estudos. O prédio da Faculdade de Economia São Luís já estava construído - inclusive com os elevadores. E nos primeiros meses de 1976, estava dentro de um deles quando lotado quebrou-se e foi descendo aos trancos com um colega apertando o dedo no freio. Desisti, e mesmo que quisesse, não tinha " $ ". Só Voltei a estudar em 1981, já firme na fé. Ao cabo de cinco anos, concluímos o curso, que antes era economia, mas mudei para Ciências Contábeis.

No período fora da faculdade, fiz dois anos de inglês no Instituto Roosevelt, na Rua 24 de Maio - mesma rua onde trabalhava em um escritório de contabilidade para empresas estrangeiras. A contabilidade na língua inglesa, com os famosos "FASBs", para empresas de vários lugares do mundo, tornou-se familiar para mim. Nossa admissão naquele emprego foi muito interessante: o gerente de pessoal não queria admitir-me, pois um certo crente, tempos antes, dera muito trabalho no escritório: ele costumava subir na mesa para pregar no horário de trabalho.

Aleguei que minha conduta naquele local seria minha pregação. E não foi diferente. Mas antes desse trabalho tive um outro onde quase fui despedido por causa dos meus princípios de crente zeloso de sua fé. Meu patrão mandou-me que fosse na padaria em frente para comprar-lhe um maço de cigarros. Como não fui, ele deu-me o maior esculacho ameaçando de que podia mandar-me embora por causa daquilo. Respondi, que não fora porque o cigarro dava câncer e que eu gostava dele o suficiente para não lhe comprar o cigarro. O fato é que ele não me despediu. No ano seguinte, quando saí ele não queria que deixasse sua empresa.

Ele morreu, anos depois, de câncer nas vias respiratórias. Com certeza por causa do cigarro.

Deixei São Paulo, e voltei para as Gerais em 1977. Ali passei a congregar na Igreja E. Assembléia de Deus. Os pais, apenas dez anos mais tarde seriam crentes. A aflição debaixo do catolicismo romano era grande. Mãe se recorda de um fato que nunca se esqueceu: ela nervosa questionando minha ida no Sábado para a Igreja, enquanto eu, calado, amarrava o cordão dos sapatos. No final daquele ano, meus pais me "convidaram" a deixar a casa deles. Mas não houve tempo para reação, porque o Senhor cuidou do assunto: Ele fez um primo convidar-me para voltar a São Paulo e morar em sua casa. Eu tinha feito 21 anos, e não ficou nenhum trauma da saída de casa. Uma porta se fechou, e outra se abriu.

Costumo dizer aos amigos mais íntimos que sou um matuto que aprendeu a falar e escrever um pouco em inglês. Deus foi mesmo muito misericordioso comigo. Tanto sei usar a enxada e capinar um beco de milho, plantar feijão com embornal e cavadeira, quanto traduzir minhas coisas para o inglês e utilizar a maioria das ferramentas digitais de uso avançado em um computador.

O primeiro dom que Senhor deu-me para servir na sua Igreja foi o de tocar instrumentos de cordas. Fui guitarrista por 14 anos, tocando e liderando bandas por onde congregava. Professor de escola dominical por uns dez anos em classe de jovens e depois em classe de novos convertidos. Minha saída da área de louvor para o evangelismo se deu por dois motivos. Certa vez um pastor recomendou-me que, sendo eu já casado, não seria bom que tocasse na Igreja principalmente para mocidade. Mas antes disso, como líder de jovens, ouvi a voz do Senhor que me instruía a ir de madrugada até o Largo 13 de Maio, no Bairro de Santo Amaro, em São Paulo, região onde entre outras coisas tinha ( e ainda tem) uma rua onde "trabalhavam" muitas prostitutas.

Tendo orado bastante antes de ir, chegamos até aquele local acompanhado dos moços da igreja, e não vimos nada de atípico. Não, até nossa volta quando dois casais desciam pela Praça Floriano Peixoto, às 3:00 h da manhã. Ao ver um maço de folheto nas mãos de um dos jovens da igreja, uma das mulheres avançou para ele chorando e tomou um folheto de suas mãos antes mesmo que ele o entregasse. Nunca soube exatamente o que acontecera, mas que foi obra do Senhor, isto com certeza foi.

A partir desse fato, fui trocando a área de louvor pelo evangelismo. No Bairro do Capão Redondo, no anos de 1988/89 tive o privilégio de acompanhar durante um ano os irmãos da Igreja Assembléia de Deus - Ministério de Santo Amaro, em evangelismos pela madrugada. Se a "fama" do bairro era de muita violência Deus falou que nos guardaria e cumpriu a profecia.
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a foto mais bonita que já publiquei
"Uma cristã chinesa orando em línguas"

Sempre gostei de usar literatura na evangelização.Trouxe algumas toneladas de livrinhos com literatura bíblica para evangelizar de origem americana e Inglesa. "Auxílio do Alto", "Como Conhecer a Deus" "O Poder de Deus" "O Caminho para Deus", entre outros títulos - vinham em caixas de 4 kg pelo correio da World Missionary Press, Inc para minhas mãos e de irmãos espalhados pelo Brasil, cujos nomes e endereços fornecia para o irmão Jay Benson da W.M.Press. Eu e minha filha caçula, muitas vezes fomos aos Correios do "Centro Empresarial de São Paulo" para buscar várias caixas por vez. Talvez por isso e outras coisas, ela sempre adorou frequentar a Escola Dominical sem nunca precisar mandar que fosse.

Fiquei desempregado por 11 longos anos, nos quais tentei sobreviver dignamente de todas as formas decentes possíveis na forma de portas que o Senhor nos abria. De plantar tomates e mandiocas na roça até corretor de convênios da Unimed Paulistana, passando por um grande prejuízo ao tentar, nos estabelecer como comerciantes de uma pequena loja, junto com minha esposa. A isso podemos acrescentar excursões bate e volta para o Paraguai no final dos anos 80 além de ornamentação de eventos nas Igrejas - minha esposa na frente e eu acompanhando.

Quero dar meu testemunho a respeito de minha esposa. O sonho dela era ser professora. Começou estudar aos nove anos, porque os pais achavam que escola era desnecessária. Ela se graduou ano passado - 2006. Os estudos de sua faculdade, o Senhor prometeu que ele ira pagar. Prometeu e cumpriu. Me casei em 1983 seguindo a orientação do Senhor. Ele me mostrou a jovem que seria minha esposa no dia do meu 26º aniversário. No princípio de nosso casamento o dinheiro vinha farto. Cinco anos depois as coisas foram mudando. Nos onze anos que fiquei desempregado - agosto/2002 até julho/2003 - se não fora por ela, minhas filhas teriam passado fome de verdade. Nossa casa, financiada pelo BNH, quando falta apenas um ano e pouco para terminar sua quitação, estava sempre com as prestações atrasadas. Um empresa de cobrança foi contratada pelo Bradesco e nossa casa estava indo para leilão. Só não foi porque no último dia, sem o dinheiro para pagar a prestação, apareceu um irmã em nossa casa com o dinheiro que retirara da poupança e no-lo emprestou.

Aprendi a ser crente em Jesus com o bolso cheio, e também vazio. Uma vez, apenas consegui comprar meio quilo de café no supermercado. E chegando em casa, dei graças a Deus por ele. Quando via as pessoas empurrando seus carrinhos cheios de compras e tendo eu apenas um pacote de café nas mãos, chorei. Ela acha que não, mas nosso lar continuou de pé, por causa da coragem de minha esposa. Como este blog é público - estou sendo justo com ela. Dona Cleo, amo você.

Em meio as lutas a vida espiritual ia bem. De 1994 até meados de 2000, tivemos o privilégio de dirigir nossa primeira congregação: A Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Parque Santo Antônio, um dos bairros mais violentos da Zona Sul de São Paulo. Eu e minha esposa cuidamos desta Igreja por quase seis anos. Eu orava muito para que pudesse acrescentar pessoas à Igreja em lugar de desmontá-la.

O melhor que essa Igreja apresentava ao Senhor era o louvor de um grupo de mais de 30 crianças. Nossa filha mais nova, na época com seis anos fazia parte deste grupo. Deus lhe deu unção no louvor e ao solar os hinos da "Shirley" e da "Cassiane" a presença do Senhor tomava a igreja. O grupo era formado por crianças pobres que moravam quase todas em cortiços e favelas. Mas bem uniformizadas e cantando tão bonito, chegaram a cantar no bairro do Brooklin e chegaram a receber convite de um senhor alemão para cantar nas festas de Natal no Anhembi.

E tudo começou, desde o dia em que chegamos na igreja para a Escola Dominical e vimos as crianças ajoelhadas no chão frio e desenhando suas lições nos bancos de madeira. Um irmão marceneiro e eu cuidamos de fabricar algo,que existe até hoje, para que nunca mais uma criança dali precisasse ficar de joelhos no cimento frio para desenhar na sua lição. Talvez fosse por isso Deus nos presenteou com um coro infantil tão maravilhoso.

Se de um lado a luta financeira era muito grande, por outro não tinha do que me envergonhar. Eu aprendera a fazer jejuns para Jesus batizar os crentes daquela Igreja com o Espírito Santo. Por duas vezes eu tinha orado e não acontecia nada. Voltava envergonhado para casa. Até que um dia experimentei fazer jejuns longos para ver o que acontecia. Depois disso, eu não esperava mais que o anjo agitasse as águas do "Tanque de Betesda". Sempre que orava, na Ceia do Senhor, para que Jesus batizasse os crentes com o Espírito Santo, antes eu jejuava. Assim nunca mais passei vergonha.

Precisei deixar aquela congregação por motivos familiares. Pedi licença ao Pastor supervisor, por seis meses, para resolver um problema. Minha mãe, já viúva morava só e passava por problemas bem difíceis. Neste tempo lavrava os três anos finais de meus 11 anos de desemprego. O Pastor, um português que orava muito pelas madrugadas, não aprovou nossa saída, mas disse que o Senhor me abençoaria na tarefa que iria fazer. E isso se cumpriu.

Mas, meus colegas de ministério viraram-me o rosto a partir daquele momento que me licenciei da Igreja para assistir minha mãe. Na época tinha planos de mudança, mas isso não foi aprovado por Deus. O que os deixou mais decepcionados conosco. "Disse que ia, mas não foi..."

Eu permanecia um mês com irmã Glória - minha mãe, e outro com a família. Sucessivamente. Na ocasião plantei e colhi o maior mandiocal que já existiu no sítio de minha mãe. Um tempo lá e outro em São Paulo, com a família. Como não recebia salário da Igreja para ser seu pastor, eu não tivera mesmo muita opção. Minha mãe estava precisando de companhia e a única porta de trabalho que se me abriu foi a roça! De contador especializado nos FASBs 8, 33 e 52 da contabilidade americana a plantador de mandiocas debaixo de um sol de 35º, em pleno campo.

Era o Senhor mudando o rumo de minha vida para realizar um ministério que jamais teria interesse em fazer se não fosse antes quebrantado - evangelizar presidiários.

Com seis meses de cuidados, mandiocas se viram sozinhas. Mãe, já estava de novo corajosa. De volta definitivamente a São Paulo pelos próximos seis meses. Naquela época "gelo" dos colegas de ministério me deprimiam. Deus providenciou, então, uma atividade para que eu sentisse alguma relevância e pudesse suportar as duas coisas: os últimos anos de desemprego e o "gelo". 

No começo de 2001, depois das festas, estava em minha casa em São Paulo, quando achei no meu portão um envelope cor-de-rosa - a carta de um presidiário de Avaré - aquela que foi fechada em março de 2001, para que em seu lugar fosse construído um presídio de segurança máxima- RDD. O curioso, era que o tal preso colocara como destinatário da carta este endereço:

Cortesia
Missão Evangélica Jerusalém
Rua tal
São Paulo - SP.

Meu pastor, o português, tinha péssimas lembranças de presos. Tentou me desestimular. Chegou mesmo a dizer que não receberia nenhum reconhecimento do ministério ao trabalhar com eles. Minha família, da mesma forma nunca aprovou. As 29 rebeliões estouraram justo no mesmo tempo. Era o batismo do PCC nas manchetes dos jornais. Para trabalhar com isso, usamos a Missão Evangélica Jerusalém, uma associação criada por minha esposa e eu para desembaraçar literatura cristã no Porto de Santos. A literatura nunca chegou, mas ela foi muito útil para servir de remetente de cartas e caixas de literaturas para presidiários.

A Missão foi registrada por nós em 1991, e voltando ao assunto do destinatário cujos dizeres vinham de um carimbo dela que usávamos em literaturas. Mas havia algo novo - esse carimbo havia desaparecido há seis anos. A última vez que foi utilizado, carimbou cerca de 500 Evangelhos de S. João que vieram da "Trinitarian Bible Society" de Londres. Eles foram destinadas a detentos de três distritos policiais próximos a minha casa. O 37º no Bairro do Campo Limpo; 47º no Capão Redondo e 92º no Parque Santo Antonio.

O primeiro retorno daquela literatura, portanto se deu seis anos depois, de Avaré - cidade distante 300km da Capital. Naquela carta o presidiário crente pedia orações e relatava que havia 790 almas precisando de Jesus naquela penitenciária e que não havia literatura para evangelização. Se pudesse ajudar, muito obrigado, se não pudesse - graças a Deus do mesmo jeito, ele dizia. O tipo de pedido que não tem como recusar.

Quando entendi que aquela carta era o resultado de uma literatura entregue há seis anos, o Espírito Santo moveu meu coração, os pelos do meu braço se eriçaram e ouvi a voz de Deus dentro de mim "Lança o teu pão sobre as águas, pois depois de muitos dias o acharás"

Começando em tempos perigosos, imediatamente após daquele mês de fevereiro de 2001, quando aconteceram grandes rebeliões do PCC em vários presídios paulistas. Nos próximos dois anos e meio, coletamos revistas usadas de escola dominical, bíblias e livros entre várias Igrejas da Zona Sul de São Paulo e as enviávamos pelo correio para grupos de presidiários cristãos em 29 penitenciárias do estado. Guardo com muito carinho mais de 500 cartas recebidas do cárcere - todas pedindo literatura para evangelizar. Chegamos a despachar mais de meia tonelada de literatura

Eu escrevia muito. Ainda desempregado, postava todo dia cinco cartas sociais de aconselhamento e pedidos de informações para envio de literatura. Cheguei a receber cartas de presos cristãos de 48 presídios do Estado de São Paulo. A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, na época dirigida pelo Dr. Nagashi Furukawa sempre nos enviava a lista com os endereços das novas unidades construídas quando solicitávamos para achar os crentes do lugar. Além de coletar literatura nas igrejas também comprávamos Bíblias e Harpas Cristãs quando ganhávamos algum $ com o suor de nosso próprio trabalho. Sempre aparecia algum irmão para financiar o custo das encomendas pelo correio. Antes de enviá-las, sempre convidava algum irmão para orarmos juntos para que o conteúdo chegasse em paz e fosse motivo de bênçãos nos presídios de destino.

Curioso, é que ao lado daquela agência de correio tem um grande hospital. E foi justo ali, depois de 11 anos de desemprego, que o Senhor nos abriu uma porta de emprego.Primeiro em caráter de emergência, depois através de l concurso, como concursados. Há quatro anos estamos trabalhando neste hospital público na função de contador. Ali, no início, tivemos uma experiência muito grande na área de informática trabalhando e nos atualizando com a "molecada" do lugar. Aqueles jovens nunca se furtaram a compartilhar o conhecimento que tinham. Meus agradecemos à: Walfran, Cristóvão, "Flávius Aurélius" e o Cidão. Daí para manipular e escrever em blogs foi uma conseqüência.

Uma sequência: guitarrista, evangelismo com literatura, editando um jornal evangélico - O Arauto Cristão, por três anos, 11 anos desempregado, cuidando de uma igreja por seis anos, de volta à roça, o "gelo" e o ministério de literatura para a igreja do cárcere; a porta de emprego no hospital, e agora, o evangelismo digital em português e inglês para o mundo, usando o recurso gratuito dos blogs e a divulgação deles em sites de relacionamentos pessoais - Orkut, Friendster e Myspace.

Segundo o ensino dos primeiros missionários, fizemos nosso dever de casa.

Primeiro ganhei meus pais para Cristo pela oração e pelo testemunho. Depois evangelizando nas ruas da igreja de meu bairro como líder de jovens. Na área de louvor por mais de 14 anos. Depois conseguindo literatura para evangelizar para mim e para irmãos em diversos estados brasileiros. A experiência de pastor. Em seguida trabalhando por quase três anos coletando e enviando literatura para os presídios do meu estado. Em seguida, nosso trabalho com literatura usada foi divulgado por um jornal evangélico de grande circulação nacional. Com isso chegamos a receber literatura para nosso trabalho do Pará e do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Interior do Estado de São Paulo, para atender o trabalho das prisões. A casa, a rua, a cidade, o estado e o país. Não tínhamos um plano para isso em mente, um foi um amadurecimento natural.

Hoje publicamos a palavra do Senhor em Blogs. Em português e inglês para o mundo. Por exemplo, temos o Evangelho de São João publicado em vietnamita divulgando pelo "Friendster" - o Orkut dos asiáticos - para estudantes que moram em Ha noi e frequentam ciberscafés lá no Vietnã. Comunicamos com irmãos da Indonésia, China, Nepal, Filipinas, Mongólia, Paquistão, Hong Kong, Corea e Arábia Saudita - e temos blogs em inglês divulgados por lá. Dados de maio 2010.

Evangelizar o mundo não é mais um sonho para nós. É uma realidade que às vezes beliscar-me-ia o braço para ver que não é mesmo um sonho.

No momento estamos orando para escrever nosso primeiro livro em português. E vertê-lo para o inglês. Se Paulo Coelho alcançou o mundo com sua literatura, gostaria de ir além dele. Não pela fama mais para a glória de Deus. Se o Senhor quiser isto, eu escrevo para glorificá-LO.

Isto sou eu, depois que Jesus se tornou o meu Senhor.


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Notas:

Se estiver em dificuldades e quiser aconselhamento - pode escrever. Assim que Deus me orientar, posso retornar seu e-mail . Fale conosco: cruzue@gmail.com

Congrego na Igreja Evangélica Assembléia de Deus, mas pertenço à Igreja do Senhor Jesus.

O Blog Olhar Cristão atingiu a marca de 30.000 visitas em 30 de maio de 2007. Em 29 de agosto do mesmo ano cerca de 47.000 visitas. Com pouco mais de dois anos de existência. Uso os períodos noturnos e fins de semana para editá-lo. Em, 18 de maio de 2010, caminho para 1 milhão de visitas e 1,5 milhão de páginas visitadas. Hoje, 05.mar.2014,  alcancei  3.644.828 páginas visitadas.

Não coloco publicidade em blogs para ganhar dinheiro, mas aceito contribuições se enviadas sob a direção de Deus. Caso queria contribuir fale conosco - cruzue@gmail.com.



Minha família e eu precisamos muito de suas orações
2 Coríntios 13:13